Brinque o carnaval sem brincar com os direitos das crianças e dos adolescentes. Este é o slogan da campanha que começa a circular nas redes sociais e na internet a partir desta quarta-feira (26/2), chamando a atenção para os cuidados que devem ser tomados durante os dias de folia a fim de garantir o respeito aos direitos da criança e do adolescente. A campanha é uma iniciativa das entidades da sociedade civil que atuam com a promoção dos direitos infanto-juvenis.
Qualquer pessoa pode ajudar na divulgação. Para tanto, basta acessar o endereço eletrônico http://brincandocarnaval.blogspot.com.br/ . Neste espaço, os interessados encontrarão vários tipos de peças que podem ser utilizados em seus canais de comunicação.
Também é possível utilizar um avatar relacionado com a campanha como sua foto no perfil do facebook. A ideia é colorir o facebook com os desenhos da campanha, conscientizando os internautas sobre a importância de assegurar os direitos da criança e do adolescente também durante o carnaval.
A campanha “Brinque o carnaval sem brincar com os direitos das crianças e adolescentes” quer chamar a sociedade para assumir a responsabilidade com a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes do Brasil, principalmente no período carnavalesco, que atrai anualmente número expressivo de turistas nacionais e estrangeiros a diversas cidades brasileiras.
A campanha começou no ano passado e foi mantida para 2014. A campanha tem como símbolos algumas das manifestações culturais do país, comuns nessa época do ano, como o samba (representando o carnaval nacional), o frevo (carnaval tradicional de Pernambuco), o boi-bumbá ou bumba-meu-boi (tradicional nos estados do Norte e Nordeste), a baiana (representando o carnaval de Salvador) e o palhaço (representando a alegria do carnaval brasileiro). O desenho tem como objetivo proporcionar identificação das diversas regiões do Brasil com a brincadeira do carnaval, mas principalmente protegendo também o carnaval de nossas meninas e meninos das mais diversas possibilidades de violação de direitos nessa época, como a violência sexual, o trabalho infantil e tráfico para fins de exploração sexual.
A campanha é uma realização da articulação das redes nacionais: Rede Ecpat Brasil, Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Fórum Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Associação Nacional dos Centros de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Seção Defense for Children Brasil (Anced/DCI Brasil) e Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e conta com várias parcerias.